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| BOLETIM ELETRÔNICO SEMANAL • EDIÇÃO
N° 247 • 31/08/2012.. |
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 Jogos dos Povos indígenas
têm início dia 13
Minas Gerais realiza, no período de 13 a 15 de setembro, sua I edição dos Jogos dos Povos Indígenas, que reunirá em São João das Missões, na Aldeia Brejo Mata Fome, no Norte do Estado, sete equipes competidoras com 350 indígenas representando oito etnias que vivem em Minas. Espera-se um público de duas mil pessoas, incluindo indígenas convidados de todas as Regiões do Estado e também do Espírito Santo e a população dos Xacriabás de São João das Missões.
Os Jogos dos Povos Indígenas de Minas Gerais acontecem com recursos oriundos de Emenda Popular, proposta pelo Conselho dos Povos Indígenas (Copimg) nas audiências públicas do PPAG e Orçamento do Estado, coordenadas pela Comissão de Participação Popular. O Mandato do deputado André Quintão participa da organização do evento.
O objetivo da iniciativa é promover o esporte sócio-educacional como identidade da cultura indígena e fortalecer, simultaneamente, a cidadania, o intercâmbio e a integração entre as comunidades, com o resgate de seus valores. No País, as primeiras competições nacionais de indígenas aconteceram em 1996, em Goiânia, e estão hoje na 11° Edição, representando o maior evento indígena das Américas.
Modalidades
Os jogos Indígenas em São João das Missões incluirão as seguintes modalidades: Derruba o toco, Arco e flecha, Corrida à Distancia (2 km para mulheres e 3 km para homens), Cabo de Guerra (10 atletas de cada lado), Zarabatana (competidores masculinos têm que acertar o alvo na distancia de 15 m e competidoras femininas na distancia de 7 metros), Corrida do Maracá (10 atletas percorrem uma distancia de 200m e cada competidor no retorno passa o maracá ao seu companheiro de equipe que também fará o mesmo percurso), Badok (alvo a distancia de 15 m), Arremesso de Lança e Futebol.
Participam das competições as seguinte etnias: Maxacali, Krenak, Caxixó, Mucurin, Xacriabá, Pankararu, Pataxó e Pataxó Hãe Hãe.
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Agricultura Familiar terá
R$ 22,5 bilhões em 2012/2013
 A Assembleia Legislativa encerrou nesta sexta-feira, dia 31, o Ciclo de Debates sobre a Agricultura Familiar e o Desenvolvimento Rural Sustentável realizado desde quarta-feira, 29, em parceria com diversas entidades da sociedade civil, com a participação de palestrantes dos Ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA), do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e de órgãos estaduais. O Mandato do Deputado André Quintão integrou o Ciclo de Debates.
O Plano Safra da Agricultura Familiar 2012/2013 soma R$ 22,3 bilhões, informou o diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural do MDA, Argileu Martins da Silva, durante os debates. Segundo ele, as ações previstas são voltadas para a ampliação da capacidade de investimento, melhoria da renda, incremento da produtividade, articulação de políticas públicas, acesso aos mercados, estímulo à sustentabilidade e apoio à juventude rural. Argileu destacou que a oferta de crédito para a agricultura familiar aumentou mais de 400% desde 2002, passando de R$ 3,9 bilhões na safra 2002/2003 para R$ 18 bilhões na safra 2012/2013. Em Minas, os recursos passaram de R$ 250 milhões para R$ 2,26 bilhões nesse período, informou.
“Gerar emprego, produção e renda com a floresta em pé é um desafio e uma oportunidade para o Brasil”, afirmou o diretor de Agregação de Valor e Renda do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Arnoldo Anacleto Campos. Ele destacou que a produção orgânica é mais compatível com a gestão da água e dos demais recursos naturais e que hoje há uma demanda reprimida pelos produtos que, mais caros, valorizam o produtor. Anacleto estima que até fevereiro deverá estar aprovado o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, já previsto em Decreto Presidencial publicado no Diário Oficial da União no último dia 21 de agosto, que estabeleceu a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica. Ele disse que o Plano abordará questões relevantes como a tributária e a formação profissional na área.
Assistência Técnica
Nos debates, os agricultores familiares que estavam na plateia fizeram inúmeras queixas e críticas à assistência técnica em Minas. Dentre as questões levantadas, estavam a criação de uma secretaria de agricultura familiar no Estado, o concurso para técnicos agrícolas, previsto para ser feito pela Emater, mas sem data ainda definida, a qualidade da assistência prestada pelos técnicos e a aplicação de novas tecnologias ao dia a dia do produtor. As propostas dos participantes do Ciclo de Debates serão encaminhadas aos Ministérios e ao Governo do Estado. |
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Monitoramento do PPAG focará Saúde, Copa do Mundo e Desenvolvimento Social
A Assembleia Legislativa prossegue com as audiências públicas nas Comissões Temáticas para o Monitoramento dos programas estruturadores do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG – 2012/2015. Esta semana, haverá cinco reuniões nos dias 4 e 5. O objetivo da iniciativa, que tem a coordenação da Comissão de Participação Popular, é acompanhar com a sociedade o desenvolvimento das ações do PPAG, os principais gargalos e as realizações em cada área, especialmente aquelas ações propostas por Emendas Populares.
Na terça-feira, dia 4, haverá pela manhã audiência pública sobre a Rede de Desenvolvimento Econômico Sustentável, reunindo as Comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Turismo e de Minas e Energia. Outra audiência abordará a “Rede de Cidades", tendo entre os temas de destaque os programas estruturadores da Copa do Mundo 2014 e Cidades: Espaços de Integração. Na quarta-feira, dia 5, entre as audiências estão a que vai monitorar a Rede de Atenção à Saúde e a que tratará da Rede de Desenvolvimento Social e Proteção, focando os programas “Jovens Mineiros Protagonistas”, Travessia, Desenvolvimento Social dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e Norte de Minas, entre outros.
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