BOLETIM ELETRÔNICO SEMANAL • EDIÇÃO N° 248 • 06/09/2012..
 

 

Grito dos excluídos sai
da Praça da Estação em BH

O Grito dos Excluídos chega a sua 18ª edição em 2012 com o tema “Queremos um Estado a serviço da Nação, que garanta direitos a toda população!”. Em Belo Horizonte, a programação de 7 de setembro tem início às 8h30, com a abertura pelo bispo auxiliar da Arquidiocese, Dom Luiz Gonzaga Féchio. Em seguida, haverá apresentações culturais de música, dança e capoeira. Às 10 h, está prevista o início da caminhada, que reúne representações de diversos sindicatos, movimentos sociais e igrejas, com saída da Praça da Estação em direção à Praça Sete, onde novamente haverá apresentações culturais. O deputado André Quintão participará do evento.

Em todo o País, o Grito dos Excluídos tem atividades variadas e simbólicas como atos públicos, romarias, celebrações, apresentações culturais, feiras e seminários para chamar a atenção da sociedade para a luta dos trabalhadores e de segmentos socialmente excluídos e suas reivindicações, Dom Guilherme Antônio Werlang, presidente da Comissão Episcopal Pastoral, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), afirmou este ano que os movimentos sociais expressam seu desejo de mudança nesta data: “O Estado faz pequenas concessões, mas não muda sua estrutura”, disse o religioso.


 

 

Jogos dos Povos Indígenas
começam nesta quinta-feira

Pela primeira vez, Minas Gerais realizará os Jogos dos Povos Indígenas. A abertura acontece nesta quinta-feira, dia 13, em São João das Missões, na Aldeia Brejo Mata Fome, Norte do Estado, com a expectativa de reunir um público de mais de 3 mil pessoas, entre os competidores, convidados e os índios Xacriabás residentes no município. Participam sete equipes competidoras com 350 indígenas representando nove das onze etnias que vivem em Minas. Os jogos vão até o dia 15.

No Brasil, as olimpíadas indígenas já acontecem desde 1996, idealizada pelos irmãos Marcos e Carlos Terenas, lideranças fundadoras do Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena. Em Minas Gerais, a iniciativa se viabiliza agora com recursos assegurados por Emenda Popular ao Orçamento do Estado, proposta pelo Conselho dos Povos indígenas (Copimg). O objetivo é a promoção do esporte sócio-educacional voltado para o resgate de valores tradicionais e o fortalecimento da cidadania indígena.

Em São João das Missões, haverá jogos nas seguintes modalidades: Derruba o toco, Arco e flecha, Corrida à Distancia (2 km para mulheres e 3 km para homens), Cabo de Guerra, Zarabatana (competidores masculinos têm que acertar o alvo na distancia de 15 m e competidoras femininas na distancia de 7 metros), Corrida do Maracá (10 atletas percorrem uma distancia de 200m e cada competidor no retorno passa o maracá ao seu companheiro de equipe que também fará o mesmo percurso), Badok (alvo a distancia de 15 m), Arremesso de Lança e Futebol.

 

André defende Lei de Cotas Sócio-raciais sancionada pela presidente

Em debate na TV Assembleia sobre a nova legislação sancionada pela presidente Dilma, que estabelece cotas sócio-raciais de 50% nas universidades federais de todo o País, o deputado André Quintão considerou naturais a polêmica e o estranhamento da sociedade. “Foi assim em todas as mudanças importantes nos campos político, econômico e social, como o direito ao voto universal, a legislação trabalhista, a Lei seca, o próprio ProUni e é bom haver esse debate democrático”, afirmou.

Para André, além de uma mudança na direção da democratização de oportunidades, afirmação da cidadania e resgate de uma dívida histórica com os negros, as cotas tendem a quebrar paradigmas elitistas e nivelar a formação universitária por cima, ao contrário das previsões mais comuns. Ele acredita que a medida vem gerar mais qualidade ao Ensino Médio das escolas públicas, ou seja, o jovem já entra preocupado se ele vai ajudá-lo ou não a entrar no ensino superior: “com os anos, os novos professores universitários, médicos e profissionais liberais oriundos da política de cotas, darão sua contribuição aos novos jovens”. O deputado defende uma avaliação rigorosa dos resultados, tanto sociais como de produção acadêmica do País, e sobretudo, políticas sociais que garantam a permanência do jovem pobre no ensino médio e depois na universidade: “Hoje, temos uma taxa de evasão no ensino médio de 15% a 17%”, citou.

Sobre o tema, clique aqui para ler o artigo do jornalista João Paulo Cunha, no caderno Pensar do jornal ESTADO DE MINAS, edição02/09

 
 
 
   
 
 


Edição:
Cândida Canêdo | Programação Visual: Anderson Rodrigo |Fotos: ALMG

 
 

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